quinta-feira, 26 de abril de 2012

Candeeiros e postes antigos de Lisboa.







Os tradicionais candeeiros de rua fazem parte da história e do futuro dos lisboetas... estão para ficar! ou nem por isso? Lá estão eles altos e majestosos, compondo a paisagem citadina com a sua rara beleza!

Quem se passeia pelas ruas de Lisboa pode encontrar dois tipos de candeeiros de rua:

- O candeeiro à moda antiga (estrutura de metal presa nas fachadas dos edifícios);

- O de estrutura vertical (tipologia mais moderna).

Lembramos que a inauguração da iluminação pública eléctrica na cidade de Lisboa ocorreu em Outubro de 1878. O rei D. Luís ofereceu à Câmara Municipal de Lisboa seis candeeiros de lâmpadas, que tinham sido utilizados a 28 de Setembro desse ano, pela primeira vez, na Cidadela de Cascais, por ocasião das festas de aniversário do príncipe D. Carlos.


Estive a fazer um levantamento deste tipo de equipamento urbano quem tiver conhecimento de mais algum local de interesse para este artigo favor informar-me para que seja feito um registo do local obrigado pela vossa eventual cooperação


A situação actual é de razia total e num futuro breve se a presidência camarária se mantiver estas preciosas peças de arte urbana vão desaparecer, é até caricato verificar que em todas as capitais europeias que têm este tipo de candeeiros têm optado por uma preservação quase total dos mesmos de modo a manter uma ligação permanente dos tempos passados com os tempos actuais, segundo investiguei foram efectuadas conversões para tecnologias de LED com baixo custo em energia e na reconversão, não consigo perceber esta opção que difere totalmente das orientações dadas em cidades como Paris, Roma, Amesterdão ou Londres. Fiquei estupefacto quando li a noticia que a seguir reproduzo, quanto a mim vai contra todas as noções de bom senso histórico.



30 DE JANEIRO DE 2012



António Ribeiro ordenou à EDP que desligasse candeeiros públicos fora do perímetro urbano






Foram desligados pela EDP os candeeiros de iluminação pública situados fora do perímetro urbano, a pedido expresso do Presidente da Câmara Municipal, António Ribeiro, que comunicou essa sua decisão à vereação logo na primeira reunião do Executivo Municipal do ano, no passado dia 4 de Janeiro.


A razão de fundo alegada por António ribeiro reside no facto “do Município estar a dispender verbas muito elevadas e até insuportáveis para o orçamento municipal”.

O NCV sabe entretanto que o Executivo tem vindo a estudar com a EDP os horários de ligação (ao início da noite) e corte (de madrugada) da iluminação pública no sentido de acentuar as possibilidades de poupança de energia.

Gastos aumentaram 60%


De acordo com o autarca, em 2010 o Município de Castelo de Vide gastou na iluminação pública 81 144, 18 euros e em 2011 este valor subiu para 131 759,12 euros (mais 62,4%).


Em paralelo com esta decisão e a sua comunicação ao Executivo, António Ribeiro determinou que fosse efectuado um levantamento da situação factura a factura para se “averiguarem as razões de uma diferença tão grande”. Essa tarefa foi cometida ao técnico superior Clisante Gasalho. © NCV



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depois de termos tido a noticia de que os últimos candeeiros antigos existente no Terreiro do Paço iriam ser retirados e substituídos por iluminação eléctrica moderna ficamos deveras preocupados pelas politicas no mínimo surreais deste Presidente da C.M.Lisboa.

Estamos totalmente de acordo com o a artigo que publicamos a seguir no qual se contestam todas as justificações camarárias para que tal crime lesa historia tenha lugar, cheira-me aqui a historias mal contadas e parece muito bem indicado o facto de se saber com clareza o que a CML vai fazer com os candeeiros centenários, todos eles obras de arte muito difíceis de adquirir.


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Lisboa: Substituição de candeeiros antigos está a "descaracterizar" a cidade


Um grupo de cidadãos criticou a substituição dos candeeiros públicos no Bairro dos Sargentos, em Lisboa, que datam da primeira metade do século XX, afirmando que se está a “descaracterizar” a cidade.


“É com profunda desilusão que demos conta do abate e da substituição das consolas e colunas de iluminação até agora existentes nos arruamentos daquele bairro social tão característico”, afirma o grupo numa carta enviada para a Câmara de Lisboa.


Em declarações à Lusa, o arquitecto Luís Marques da Silva, um dos subscritores da carta, afirmou que a “Lisboa romântica tem os seus prédios, ruas, passeios, jardins, candeeiros e bancos característicos”, tal como a Lisboa moderna também tem os seus elementos.


“Não faz sentido estarem a substituir as colunas por material moderno que devia ser posto em sítios mais contemporâneos”, defendeu.


Para Luís Marques da Silva, “toda a Lisboa está a ser descaracterizada”.


Contactada pela Lusa, a presidente do Conselho de Administração da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) Lisboa Ocidental, responsável pela substituição dos candeeiros, disse que a substituição dos candeeiros pretende poupar gastos.


Segundo Teresa dos Passos, “ao longo dos tempos, [os candeeiros] foram sofrendo adaptações que não respeitavam as actuais normas de protecção, produzindo ainda volumes luminosos excessivos, com consumos de energia cerca de duas vezes mais elevados e com menor eficiência luminosa do que as atuais”.


A presidente da SRU Lisboa Ocidental sublinha que “só em situações pontuais se conseguem resultados aceitáveis” quando se adaptam os candeeiros antigos às exigências dos tempos actuais.


No entanto, o arquitecto Luís Marques da Silva contrapõe e assegura que “há a possibilidade de se fazer a adaptação dos candeeiros de acordo com as normas técnico-legais e para os consumos de energia actualmente defendidos”.


Deu como exemplo o que foi feito na Foz do Porto, que tem as “iluminárias antigas a iluminar à moderna”.


Luís Marques da Silva disse ainda à Lusa que “resta saber para onde vão os candeeiros antigos” que estão a ser retirados, se vão ser vendidos como antiguidades ou se vão para jardins particulares.


@Lusa



aqui quero deixar também um pequeno apontamento do blogue CidadaniaLx sobre a ridícula remoção dos últimos 5 candeeiros da Terreiro do Paço


12/03/2012

Iminente o abate dos candeeiros da Praça do Comércio?



As obras voltaram à Praça do Comércio. Parece estar iminente o abate das colunas de iluminação do séc. XIX que sobrevivem na Praça do Comércio. Apesar da sua raridade e importância, tudo indica que a CML vai efectuar o seu abate... Já só sobrevivem seis exemplares na face sul da praça (Arco) porque as restantes (placa central) foram abatidas nas últimas obras (2010). Para onde vão estas peças valiosas de mobiliário urbano? Porque não foi considerada a sua manutenção em fase de projecto? Porque é que a Carta Municipal do Património anexa ao novo PDM ignora, mais uma vez, o mobiliário urbano? A falta de respostas para estas perguntas é preocupante.




Tudo se torna ainda mais estranho quanto nos vimos perante cenários como este da fotografia abaixo


mobiliário urbano moderno colocado em ambiente de antiguidade, a acompanhar com blocos de betão e mais algumas aberrações á mistura



fotografia CidadaniaLX



Decidi por isso começar a efectuar um levamento deste mobiliário urbano que muito provavelmente desaparecerá em breve dos nossos olhos




Av. Miguel Torga com a R. Marques da Fronteira, a Campolide. Tirada de carro. Poste bastante simples com pináculo de forma troco cónica invertida dourado.



R. Marques da Fronteira com troço da Av. Conselheiros Fernando de Sousa, a Campolide. Tirada de carro. O mesmo tipo de iluminação mas em consola. A linha é a do 24 se não estou em erro (circulação suspensa)





Rua de São Marçal Consola de iluminação do início do século. Não creio que a luminária seja da mesma data--



Rua de São Marçal A primeira igual à anterior, a segunda parece mais antiga, a luminária encimada por uma coroa. No braço a caravela de Lisboa. Este último também se pode encontrar na Rua do Arsenal.



Rua da Escola Politécnica Eu coloco a data deste modelo algures nos anos 50. Bastante comuns nas zonas consolidadas da cidade construídas por esta data. O Poste é de forma cilíndrica mas sulcada aos quartos na vertical. A coluna é aparafusada à base em cada um dos sulcos por parafusos com concavidade quadrada. Três estrelas de quatro pontas estão alinha na vertical com os sulcos da coluna. O pináculo é em forma de caravela pintada de dourado. Todos estes exemplares perderam já o luminária original mas ainda se podem encontrar alguns intacto já perto do miradouro de s. Pedro de Alcântara. Estava escuro de mais para tirar foto--














Jardim do Príncipe Real Os novos candeeiros do jardim parecem ser de um metal mais leve (uma liga, suponho). A coluna é bastante simples também, cilíndrica com uma faixa de 'butões' horizontal perto do metro e meio de altura. O pináculo é similar aos dos postes de eléctrico (o primeiro na foto). Os braços são bastante simples com três anéis metálicos no sustento. As luminárias são semelhantes às de Campolide mas com uma caixa redonda e não em formato de sino. Tanto o braço principal como o anexo são iguais.





Rua Padre Francisco Álvares, Benfica - Ainda no seu estado original. Anos 30?




na mesma rua mas mais abaixo. O corpo e o braço são os originais feitos com uma brita fina e um qualquer ligante (anos 40?). A luminária foi 'actualizada'. Reparem no braço ligeiramente curvo.



Já na Estrada de Benfica. Este é comum um pouco por toda a cidade presente em muitas das urbanizações das zonas não consolidadas do Estado-Novo, como no Alto da Ajuda ou na Encarnação. A luminária original foi também destruída.



Estrada de Benfica, num pequeno largo em frente à entrada lateral do Jardim Zoológico. Este tem braço duplo e deve provavelmente ter sido colocado na mesma altura do primeiro, dado as semelhanças. Encontram-se exemplares iguais a este pelo menos na Praça do Município, na Baixa. Ainda não os vi em qualquer outro ponto da cidade.



Mais uma vez à estrada de Benfica, uns metros antes de virar para a Praça Humberto Delgado, em frente ao Zoo. Este poste de iluminação deixou-me estupefacto porque não me lembro de alguma vez ter visto um exemplar destes em Lisboa ou fora dela. O floral de sustento no braço é bastante similar aos utilizados em New York City e Paris no final do século XIX e início do XX. Luminária alterada, claro.




Cais do Sodré, estes datam ainda de épocas pré-1910. Em baixo um exemplar com braço único e um em quartos e um pormenor da base. Apenas os conheço existirem ainda nesta zona. Bastante altos podemos observar entalhes ate cerca de 3 metros de altura, cerca de dois terços da altura um capitel no estilo jónico, se não estou em erro e, no topo um pináculo com a coroa real. (E que bem tratados que eles estão. Alguns com caixotes do lixo acoplados, outros com as insígnias arrancadas, todos com uma fiação insistente de uns para os outros como se fossem postes de telégrafo!)















Estes dois últimos não consigo ter uma estimativa da data ou sequer saber se são contemporaneos um do outro. Este, na Praça do Município mostra já um pináculo com a caravela da cidade e posso dizer quase com certeza que se trata de alguma década entre 30-60 do séc XX.



Na Rua do Arsenal, esta é a versão apenas em consola.


Não afirmo datas nenhumas. As apresentadas aqui são apenas uma estimativa mental sem segurança. Em Portugal não existe ainda a cultura de conservação de mobiliário urbano (que aliás, só agora se começa a desenvolver lá fora) mas achei que poderia encontrar algum público aqui .



finalizo com alguma fotografias que mostram bem a beleza que este mobiliário urbano dá á cidade de Lisboa, por mim não tiravam nem um do seu lugar.




























































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terça-feira, 24 de abril de 2012

Despenhamento de hidroaviao comercial em Xabregas - 1943



Despenhamento de hidroaviao comercial - 1943

No dia 9 de Janeiro de 1943, um hidroavião comercial da companhia British Overseas Airways despenhou-se no Tejo frente a Xabregas.
O avião, que habitualmente fazia a carreira Londres-Lisboa, efectuava um voo de teste de um novo motor quando explodiu e se afundou causando a morte a 13 dos 15 ocupantes.
A recuperação dos destroços e de alguns cadáveres prolongou-se por vários dias e poderá ser acompanhada aqui através das notícias publicadas no Diário de Lisboa e no Século Ilustrado
























terça-feira, 3 de abril de 2012

O Cine - Teatro Éden





Em 1902, o comerciante de automóveis Albert Beauvelet alugou as antigas cocheiras do Palácio. A enorme e belíssima garagem instalada num enorme hangar de ferro e vidro, e com o nome de ‘Garagem Beauvelet’, era uma obra Europeia de monta, naquela que seria a primeira representação da Peugeot em Portugal. No dia da inauguração, em 1906, além do rei D. Carlos, esteve presente o próprio Armand Peugeot, fundador da marca, num evento em que o rei "dignou-se a comprar três automóveis Peugeot"


Garage Beauvelet


Em 1904 houve um projecto de Raúl Lino para erguer sobre o Palácio Foz, um prédio que, se tivesse sido executado, seria o único daquele arquitecto e, aliás, de extrema qualidade.

Em 1909 o stand do senhor Beauvelet muda-se para os baixos do Avenida Palace, também na Praça dos Restauradores. No mesmo ano António dos Santos, o mesmo que apresentou pela primeira vez o animatógrafo em Portugal, adquire o edifício e é transformado temporáriamente (1909/1912) em casa de espectáculos e divertimentos de seu nome “Music-Hall”. Era composta por três “hangares”, sendo o principal o segundo, com palco, plateia e carrossel.

texto de blog "restos de coleção"


“Music-Hall”, inaugurada em Novembro de 1909


Aproveitando o esqueleto da Garagem, o empresário de teatro Luiz Galhardo encomendou ao cenógrafo Augusto Pina planos para a construção de um Teatro mais amplo do que o improvisado Variedades.
Esse Teatro, inaugurado no dia 25 de Setembro de 1914, com a opereta “O Burro do Sr. Alcaide de Gervásio Lobato”, é o primeiro Eden., com o nome ‘Eden Teatro’
















O primeiro projecto para a construcção de um novo Éden foi apresentado em 1929 pela empresa Éden Teatro, e foi assinado por Cassiano Branco.
Cassiano executou duas outras propostas: a primeira, datada de 1930, recupera a memória oitocentista pretendendo uma articulação com a fachada do palácio adjacente; a segunda, de 1931, é um espectacular desenho modernista organizando a fachada numa sucessão de semi-cilindros com mármores e vidros.
Desentendimentos entre Cassiano e o Conde de Sucena impediram a realização deste notável projecto. O que seria finalmente executado foi apresentado à aprovação da Câmara em 16 de Junho de 1933, assinado pelo arquitecto Carlos Dias.
No entanto, apesar de possíveis influências, a obra executada nunca foi reivindicada por Cassiano como sua.
O novo Éden Teatro foi inaugurado no dia 1 de Abril de 1937, com a peça Bocage, numa cerimónia memorável presidida pelo Chefe de Estado Marechal Carmona. Com capacidade para 1440 espectadores era uma das maiores salas da época.
Após a inauguração, o novo Éden apresentaria apenas mais duas revistas. Depois converteu-se definitivamente em sala de cinema com o mérito de ser, no coração de Lisboa, uma referência ao longo de 50 anos.
Durante a Segunda Guerra Mundial o Éden foi o cinema mais concorrido de Lisboa.
Nos anos 80 o esplendor e o brilho do Éden apagaram-se. O Éden projectou o derradeiro filme no último dia do ano de 1989. "Os Deuses Devem Estar Loucos II" fecharam as portas do Éden.
Na melhor sala de cinema dos anos 30 o tempo finalmente parou. Na noite do réveillon, são poucos aqueles que vêm dar uma vista de olhos final. Mesmo assim, a notícia espalhou-se, e houve gente com menos de 20 anos a deslocar-se ao local para tirar fotos de recordação.
Na última noite de 1989, o Éden Teatro estava entregue ainda aos cuidados das mesmas gentes que lhe conheciam todos os cantos. A lágrima ao canto do olho dos funcionários e dos frequentadores assíduos, fazia prever que aquela seria uma passagem de ano diferente.
Explorado pela distribuidora Lusomundo desde 1974, o Éden sobreviveu à sua própria época.
Em 1989 o Éden foi adquirido pelo grupo Amorim, do empresário nortenho Américo Amorim, principal exportador português de cortiças.
Salvar o Éden, preservando a componente essencialmente cultural do velho edifício, foi o compromisso assumido pelo Município Lisboeta.
Este compromisso foi assumido em reunião camarária em 1991, porém, por se tratar de uma declaração de intenções, não foi formulada qualquer calendarização para o efeito.
No final dessa reunião, para a qual fora agendada uma proposta de compra do edifício pelo Município, o presidente da Câmara de Lisboa em exercício, João Soares, disse ter-se verificado “uma manifestação clara de vontade e empenhamento da CML de salvar o Éden".
Os vereadores da CML não chegaram a votar a proposta de compra do edifício aparentemente para evitar que uma quase certa rejeição baseada na falta de capacidade financeira da Câmara.
O Éden abriu portas a Cassiano Branco durante cerca de dois meses, entre Novembro de 1990 e Janeiro de 1991. O pretexto foi uma exposição, dirigida por Henrique Cayatte (um dos maiores defensores da exclusividade cultural do Éden), que questionava o futuro de um edifício carismático em vias de destruição. A exposição foi denominada: Cassiano Branco e o Éden.
A 1 de Outubro de 1996, o IPPAR considerou o edifício como Imóvel de Interesse Público.
O grupo Amorim arregaçou as mangas e começou com o processo de recuperação e remodelação do edifício.
Os arquitectos do novo Éden foram o Francês George Pencreach, e Frederico Valsassina. Desde a compra do grupo Amorim, o Éden viveu uma discussão acesa acerca do seu futuro. Desde as promessas da autarquia para um Éden exclusivamente cultural, até à hipótese do edifício vir a ser um aglomerado de escritórios. O imóvel é hoje ocupado em parte por um hotel de luxo e uma loja do cidadão onde antes chegou a existir uma Virgin Megastore.

Localização: Praça dos Restauradores nº 17

texto de blog "Cinema aos Copos"



Aguarela do antigo Teatro Eden, nos
Restauradores em Lisboa de Vanessa Azevedo
Cine - Teatro Éden na Praça dos Restauradores em Lisboa. Fotos provavelmente dos anos 50 (á esquerda) e 60. Produzida durante a actividade do Estúdio Horácio Novais, 1930-1980. Fotos da Galeria de Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian.

Antigo Éden Teatro. 1914 - Foto do Arquivo Municipal de Lisboa
Cine - Teatro Éden na Praça dos Restauradores em Lisboa. Foto provavelmente do fim dos anos 40. Produzida durante a actividade do Estúdio Horácio Novais, 1930-1980. Foto da Galeria de Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian.















O Éden encerrou em 1989 com o filme «Os Deuses Devem Estar Loucos», parte II. Mais tarde ainda chegou a servir de cenário ao filme «Until the End of the World», de Win Wenders. Depois de muito folclore político e municipal, hoje é um hotel. Ao menos não foi abaixo..